sexta-feira, 13 de novembro de 2015
ASTORVISCO
poetas, entendam:
a flor respinga sangue,
a terra cavada
jorra o desatado rio vermelho
do que escorre,
escorreu,
tem escorrido
as palavras tão rubras
traduzem o espelho frio
com seu eixo/ reflexo disforme/ torto
em que já não nos enxergamos mais.
terça-feira, 3 de novembro de 2015
INTROSPECÇÃO
Para dentro
o mundo gira
ao avesso
descarnadas
camadas
sem eixo
mudo/ medo
o silêncio estreita
em seu grito
contrário desfecho.
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